A rede social mais popular do planeta, com mais de dois bilhões de usuários, anunciou a patente de um sistema capaz de estipular a classe sócio-econômica das pessoas.
De acordo com o website CBInsights, a patente mostra uma árvore de decisões que coleta pontos de dados sobre o nível de educação, histórico de viagens, número de aparelhos com acesso à internet, propriedades e local de residência para adivinhar a probabilidade do usuário pertencer a uma determinada classe sócio-econômica.
A árvore abrange diferentes valores e respostas e, quando as informaçôes são cruzadas, dão pistas quanto à potencial origem do usuário. Ensino Médio, faculdade, pós-graduações, por exemplo, podem determinar diferentes pesos. O mesmo pode ser aplicado para diferentes vizinhanças e outros pontos de dados que serão mapeados para produzir um resultado indicador de qual nível sócio-econômico a pessoa pode ser.
Esta invenção permitirá ao Facebook a determinar os alvos de seus anúncios com mais precisão. Apesar da patente ter acabado de ser publicada, no último dia um de Feverereiro, é possível que a plataforma de rede social esteja acessando a origem sócio-econômica de seus usuários desde Julho de 2016
Os anúncios do Facebook já permitem aos anunciantes escolher seu público-alvo por renda, patrimônio, endereço e outros dados capazes de traçar o status sócio-econômico de um indivíduo.
O Facebook também nota que é possível que não faça nada com a patente.
“Nós sempre procuramos patentes tecnológicas que nunca implementamos e posse de patentes não deveria ser indicativo de planos futuros”, afirmou um porta-voz do Facebook em nota enviada por e-mail ao site de notícias The Hill.
Seria inocência achar que os mesmos não possuem tecnologia para tal e, logicamente, faturar em cima.