Depois de tragédia, brasileiros mobilizam-se por famílias de Konan

10151687_10203554160640018_480861733_nA madrugada da quarta-feira, dia 26 de Março de 2014, nunca será esquecida pelos brasileiros da cidade de Konan, na província de Shiga, no Japão.  Naquela noite, um incêndio aconteceu no prédio alugado pela empreiteira Konishi, que envia brasileiros para trabalhar em fábricas. Segundo a tevê Japonesa, o fogo atingiu cinco apartamentos. Os corpos de dois brasileiros, mãe e filho, foram encontrados.

Moradores das imediações reclamaram da lentidão do socorro dos bombeiros, que levaram mais de 15 minutos para chegar ao local. No distrito de Wakatake, onde os sobrados ardiam em chamas, há cinco pequenas estações anti-incêndio. O primeiro carro-pipa a chegar tinha apenas duas mangueiras e veio de Minakuchi, há dez minutos do local.

De acordo com a ferramenta Google Maps, do posto anti-incêndio mais próximo, que fica ao lado da escola Shimoda, demoraria apenas quatro minutos de carro até o local do incidente. Esta constatação indignou a comunidade brasileira local, diz uma representante.

Desinformação – Segundo a mídia comunitária dos brasileiros no Japão, as vítimas foram uma jovem de 32 anos e seu filho em idade escolar. Já o portal de internet da rede Globo, G1, afirmou sensacionalisticamente que a família de cearenses morreu “abraçada”, versão desmentida por moradores locais que informaram que os corpos foram encontrados perto dos escombros.

O pai desta família brasileira estava trabalhando no turno noturno e foi informado do acidente ocorrido em torno das 3 horas da madrugada, ainda durante o trabalho. Natural de Itariri, cidade do litoral sul de São Paulo, Giorgi de Lima Higa perdeu também todos os documentos e pertences. Entre as outras famílias vitimadas estão duas crianças que necessitam urgentemente de doações.

As sete famílias moravam no prédio que tinha quatro sobrados. Um estava vago. Cada sobrado era dividido por duas famílias.

Através da internet e Facebook, brasileiros de todo o Japão mobilizam-se para amparar esses compatriotas.

Para doar roupas masculinas tamanho LL, femininas M ou L, para menino tamanho 95, menina tamanho 110 e fraldas tamanho L, contatar Evelyn Harumy pelo telefone 080-3383-5831.

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