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Entrevista com Ise Kiyotaka, presidente da Aisin Seiki

O presidente da Aisin Seiki conversou com o editor da revista Automotive News sobre eletrificação, autonomia e conectividade dos automóveis nos próximos anos.

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Foto por Matheus Bertelli em Pexels.com

Para sobreviver no dinâmico mundo do fornecimento de autopeças, o novo presidente do grupo Aisin afirma que a empresa precisa de reformas estruturais. A diretriz da principal afiliada da Toyota, agora, é “descartar e construir”, diz Kiyotaka Ise ao website Automotive News, em reportagem publicada no dia 8 de Outubro de 2018.

Este conceito, explica Ise na sede da empresa, em Kariya, não se trata de destruir fábricas velhas e inaugurar novas no lugar. Mas, sim, descartar antigos produtos que estão tornando-se obsoletos, como transmissões manuais e desenvolver novos, como caixas de câmbio com motores elétricos integrados. O veterano engenheiro da Toyota Motor Co., que conduziu o desenvolvimento da marca de luxo Lexus, e contribuiu para o avenço do setor de P&D da maior fabricante de automóveis do Japão, assumiu o cargo em Junho de 2018 para iniciar um salto na difícil transição da Aisin Seiki para a nova era de veículos carregados de softwares e mobilidade eletrificada.

Ise foi escolhido para o trabalho por compartilhar o “senso de crise”, fomentado por seu antigo chefe, o presidente da Toyota Motor, Akio Toyoda. A Toyota tem 24,8% da fabricante de transmissões e freios e vem reorganizando grupos de fornecedores, incluindo Aisin Seiki e Denso Co., para entregar em novos mercados como conectividade, direção autônoma e eletrificação.

“Eu não vejo tal senso de crise entre os funcionários da empresa”, diz Ise em uma entrevista na sede da empresa, perto de Nagoia. “Todos nós precisamos deste senso de crise”. A Aisin Seiki ainda está competindo com suas rivais no mercado global, lembra o novo presidente.

“Acredito que temos uma dificuldade significativa em ganhar capacidade”.

Os riscos são altos, especialmente para a Aisin Seiki. Durante muitos anos, a empresa baseou sua existência em suprir a Toyota com os principais hardwares, a exemplo de transmissões, freios, e componentes do powertrain. No último ano fiscal (2016), a empresa registrou lucro e rendimento recordes. Mas os tempos estão mudando e a Aisin sabe disso.

Incertezas ameaçam, em parte, devido aos planos da Toyota para ultrapassar as tradicionais máquinas de combustão interna em torno de 2050, como parte do comprometimento em baixar emissões. Ise citou a Eastman Kodak Co como uma história preventiva. A então maior fabricante de filmes fotográficos foi forçada à falência em 2012 por não ter se adaptado rápido o suficiente ao advento das câmeras digitais.

Da mesma forma, a Aisin Seiki precisa de reformas estruturais, “para sobreviver”, diz Ise. “Nós precisamos começar durante os tempos bons, porque reformas estruturais são algo que requerem tempo”.

A eletrificação posa como a única maior ameaça, diz o presidente. Por isso ele planeja uma reviravolta.

“Descartar e construir será a política que tomaremos”, diz Ise. “Se o produto não tem um futuro bom, então ele será candidato ao descarte”.

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Foto por Pixabay em Pexels.com

A Aisin Seiki está revendo suas linhas de produção. E transmissões manuais já estão na tábua de corte, diz o presidente. De fato, a Aisin consolidou sua produção de transmissões manuais para criar espaço para mais caixas de câmbio automático nas fábricas. “O objetivo é liberar recursos chave e focá-los em áreas mais importantes”.

Expandir os 17% de market share da Aisin Seiki no mercado global será o foco principal. A fornecedora procura expandir a capacidade global de caixas de câmbio para 13,2 milhões de unidades por ano, ainda no próximo ano fiscal, que termina em Março de 2020, a partir das 9,8 milhões de unidades ao ano, produzidas no ano fiscal anterior, que terminou em Março de 2017. O crescimento será dirigido por expansão na China, Europa e Japão.

Mesmo conforme a indústria automotiva eletrifica os veículos, o presidente da Aisin Seiki afirma que a companhia pode utilizar seu core business em engrenagens e continuadamente transmissões variáveis até, pelo menos 2030, desenvolvendo novos produtos automotivos que que unem essa tecnologia com motores elétricos.

Portanto, a Aisin Seiki está trabalhando em várias novas ofertas. Um controle de direção elétrica para veículos movidos por bateria e por fuel cell (hidrogênio), como o Mirai. Um eAxle, chassis eletrônico que abastece eletricidade para veículos AWD (all wheel drive) em híbridos e carros elétricos. E uma transmissão para veículos híbridos de grande porte com preço competitivo.

A Aisin Seiki está considerando uma nova transmissão automática para veículos de porte médio que combina os câmbios tradicionais com uma bateria de 48 volts, configurada através de cintas, alternadores e starters.

A companhia está preparando a transmissão para motor híbrido para produção em massa, diz o presidente. A nova caixa de câmbio será entregue primeiro para um fabricante fora do grupo Toyota, ajudando a diversificar as vendas. O grupo Toyota, atualmente, é o destinatário de 58% do rendimento da Aisin Seiki.

Ise negou-se a dar o nome do fabricante. Mas ele disse que cultivar uma base de clientes mais ampla é importante porque isso pressiona a Aisin Seiki a desenvolver produtos mais comopetitivos.

Outra área prioritária daqui em diante será produtos para o corpo do veículo, a exemplo de portas deslizantes. A Aisin tem 60% do mercado mundial nesse segmento, diz Ise, acrescentando que há a expectativa por um explosão da demanda por tal produto na China.

A companhia também planeja investir em novos campos, como sistemas de controle para direção autônoma, pretendendo utilizar sua expertise em suspenções e freios para desenvolver as novas tecnologias.

Ise percebe potencial futuro em sistemas de monitoramento de direção e pacotes de estacionamento automático. A companhia foi a primeira a desenvolver um sistema de estacionamento automático, fornecendo à Toyota.

Aisin Seiki é a número 6 no ranking da revista Automotive News, baseada em Detroit, das 100 fornecedoras de autopeças com vendas globais de 33,84 bilhões de dólares em 2017. Mas, Ise sabe que mesmo uma gigante como a Aisin Seiki não pode confrontar todos os desafios da indústria em transformação sozinha. Este ano, a Aisin juntou-se à Toyota e à Denso para investir 2,8 bilhões de dólares em uma nova empresa joint venture que deve produzir o software necessário para rodar os carros autodirigidos. A Toyota detém 90% das ações da nova empresa, a Toyota Research Institute-Advandced Development (TRIAD), enquanto Aisin e Denso têm 5% cada.

Em Agosto, a Aisin Seiki foi parceira dos outros três fornecedores do grupo Toyota (Denso, empresa de direção JTEKT e fornecedora de freios Advics) na criação de outra joint venture, focada em desenvolvimento de unidades de software de controles eletrônicos integrados  (ECU) para direção autônoma. O microchip ECU vai administrar a integração de sensores, freios e direção.

A Aisin formou uma parceria separada com a Denso para desenvolver e vender módulos de controle para direção eletrificada. O pacote do sistema inclui geradores motorizados, inversores e transeixo.

Ao mesmo tempo, a Aisin Seiki junta-se ao grupo de companhias automotivas que procuram parceiros através de seus fundos próprios. A empresa japonesa esbeleceu um fundo de 50 milhões de dólares com a Fenoz Venture Capital, baseada nos Estados Unidos, para escolher empresas de tecnologia de ponta do Vale do Silício.

“A competição torna-se feroz em termos de eletrificação, direção autônoma e carros conectados”, afirma Ise. “E nós não podemos focar apenas em competição de dentro da indústria automotiva, mas também de companhias vindas das indústrias de TI e moveleira.

Fonte: Automotive News
Link do original, em Inglês: http://www.autonews.com/article/20181008/OEM01/181009806/aisin-kiyotaka-president-products

Facebook patenteia sistema medidor do status sócio-econômico dos usuários

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A rede social mais popular do planeta, com mais de dois bilhões de usuários, anunciou a patente de um sistema capaz de estipular a classe sócio-econômica das pessoas.

De acordo com o website CBInsights, a patente mostra uma árvore de decisões que coleta pontos de dados sobre o nível de educação, histórico de viagens, número de aparelhos com acesso à internet, propriedades e local de residência para adivinhar a probabilidade do usuário pertencer a uma determinada classe sócio-econômica.

A árvore abrange diferentes valores e respostas e, quando as informaçôes são cruzadas, dão pistas quanto à potencial origem do usuário. Ensino Médio, faculdade, pós-graduações, por exemplo, podem determinar diferentes pesos. O mesmo pode ser aplicado para diferentes vizinhanças e outros pontos de dados que serão mapeados para produzir um resultado indicador de qual nível sócio-econômico a pessoa pode ser.

Esta invenção permitirá ao Facebook a determinar os alvos de seus anúncios com mais precisão. Apesar da patente ter acabado de ser publicada, no último dia um de Feverereiro, é possível que a plataforma de rede social esteja acessando a origem sócio-econômica de seus usuários desde Julho de 2016

Os anúncios do Facebook já permitem aos anunciantes escolher seu público-alvo por renda, patrimônio, endereço e outros dados capazes de traçar o status sócio-econômico de um indivíduo.

O Facebook também nota que é possível que não faça nada com a patente.

“Nós sempre procuramos patentes tecnológicas que nunca implementamos e posse de patentes não deveria ser indicativo de planos futuros”, afirmou um porta-voz do Facebook em nota enviada por e-mail ao site de notícias The Hill.

Memristor: uma nova era na tecnologia de chips eletrônicos

 

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Cientistas da Universidade de Southhampton, na Inglaterra, descobriram um modo de ampliar a capacidade de uma nanotecnologia emergente que pode abrir as portas para uma nova geração de eletrônicos. Em estudo publicado no jornal da Universidade, pesquisadores mostraram como o memristor – alternativa mais simples e menor ao transistor, com capacidade de alternar sua resistência e armazenar multiplos estados de memória – pode ser elevado a um novo nível de performance, depois de experiências com diferentes materiais de composição.

Tradicionalmente, o processamento de dados nos eletrônicos baseava-se em circuitos integrados (chips) unindo vasto número de transistores – chaves microscópicas que controlam o fluxo de corrente elétrica ao ligarem-se e desligarem-se.

Os transistores tornaram-se cada vez menores para atender às crescentes demandas tecnológicas, mas estão agora alcançando seu limite físico com, por exemplo, os chips processadores dos smartphones, que contém em média cinco bilhões de transistores.

Memristors podem ser a chave para uma nova era nos eletrônicos, sendo menores e mais simples em forma do que transistores, operando com baixa energia e com habilidade para conservar dados a partir da “lembrança” da quantidade de carga que passou através deles, potencialmente criando computadores que ligam e desligam instantaneamente e nunca esquecem.

A equipe da Universidade de Southhampton demonstrou uma nova tecnologia de memristor que pode armazenar até 128 estados de memória por chave (switch), quase quatro vezes mais do que a última experiência.

No estudo, os pesquisadores descrevem como alcançaram este nível de performance avaliando diversas configurações de materiais óxidos funcionais, o componente principal que dá ao memristor a habilidade de alternar sua resistência.

Financiadores de Abe e seus ministros escapam de listagem, diz Asahi


Screen Shot 2017-12-05 at 8.58.14Quase todo o dinheiro obtido pelos ministros do gabinete do premiê Shinzo Abe através de eventos para arrecadação de fundos realizados em 2016, cerca de 700 milhões de ienes (R$ 20.2 mi), foram arrecadados em compras de convites por indivíduos, organizações e negócios não-nomeados. A soma representa 94% do total dos fundos. A informação foi difundida pelo jornal Asahi Shimbun, neste início de Dezembro.

Nenhuma lei foi quebrada, mas especialistas clamam por padrões mais severos de transparência.  “Membros do gabinete são obrigados a se adequar a um estrito código de ética necessário para reportar suas atividades com alto grau de transparência”, diz a matéria de Rei Inoue e Kosuke Tauchi na versão online do jornal diário, um dos maiores do país.

A Lei de Controle de Financiamento Político requer que os políticos revelem nomes de indivíduos ou negócios que tenham contribuído com mais de cinquenta mil ienes (R$1.400) por ano.

Em Novembro deste ano, o parlamentar Yasushi Adachi, 52, de um partido aliado do governo tuitou palavras de baixo calão, literalmente: “Morra Asahi Shimbun” e recebeu críticas da mídia por seu comportamento. A reação aconteceu após editorial ser publicado ressuscitando o escândalo da escola de Veterinária supostamente favorecida indiretamente através de burocratas, em nome do primeiro-ministro, amigo pessoal de seu diretor.

Se o governo mantém suas fontes em sigilo, os financiadores do jornal Asahi Shimbun são conhecidos. Fazem parte da lista o Partido Social Democrata, principal opositor do atual premiê e indiretamente o governo da China, através do gigante jornal estatal “China Daily”, cuja sede em Tóquio fica dentro do prédio do Asahi.

2017: Resoluções de Ano Novo

Todo ano era a mesma coisa. Chegam os últimos dias de Dezembro e as pessoas, contagiadas pelas imagens da mídia, endividadas por tantas compras, viagens, preocupadas com o fechamento do ano, acenam para a vontade de tomar um novo rumo. Seja uma vida mais saudável, visando entrar em forma, subir de patamar em uma carreira ou mesmo iniciar uma importante nova fase na vida, não são poucas as pessoas que enxergam  mais empecilhos do que incentivos para seguir em frente com a ideia relâmpago.

Particularmente, comigo sempre aconteceu o mesmo. Parecia que as amarras da conveniência não me deixavam progredir. Eu sabia onde queria chegar, mas os caminhos eram tantos que nem saía do lugar. Logo os anos se passavam e eu estava ainda com os mesmos objetivos e nenhum avanço em seu sentido. Isto não me deixava nada contente e procurei mudar.

Comecei cuidando da saúde. Procurei entrar em forma do modo mais simples, seguindo o conselho de um velho amigo que costumava ser obeso. Sempre soube que um administrador de sucesso nunca poderia estar acima do peso, pois a primeira organização a gerenciar deveria ser ele mesmo. Foi então que, contando as calorias ingeridas e gastas por dia, consegui eliminar doze quilos sem esforço, apenas disciplina.

Isso foi em 2015, morando na cidade de Toyokawa, na região Leste da província de Aichi, de fácil acesso à peninsula de Irago, onde é possível contemplar belíssimos crepúsculos em suas praias. O lugar me inspirou a voltar a praticar surfe e amigos não me faltaram nessa atividade. Agradeço a todos vocês. No ano de 2016, voltando à região oeste da mesma província, primeiramente na cidade de Takahama e, depois do distrito de Higashiura, encontrei um esporte que há muito tempo conhecia e nunca tive disposição para começar.

A arte marcial mudou bastante a minha visão sobre a vida. As dores que sentia na região lombar nunca mais me visitaram. Comecei a movimentar músculos que nunca foram forçados, por exemplo, os músculos do pescoço. A vontade de progredir nos treinos levam a uma dieta ainda mais estrita e livre de alimentos potencialmente nocivos como gorduras e carboidratos em excesso. Resultado, em três meses meu corpo mudou. Perdi ainda mais medidas, fiquei forte, livre de dores e flexível como jamais pensei que poderia ser.

Independente da sua idade, sugiro que pratique um esporte. Mesmo que esteja fora de forma como eu estava, ainda podes começar cuidando da dieta, divertindo-se preparando pratos balanceados e, ainda assim, deliciosos. Mas vamos às minhas resoluções para este ano, as quais torno públicas neste blog.

Pretendo escrever mais, voltar a escrever como sempre costumei fazer. No entanto, continuarei longe das publicações do jornalismo comunitário dos conterrâneos do Japão, por motivos profissionais e de rumo na carreira. Admiro quem seguiu por este caminho, mas o mesmo não é o meu. Com a leitura constante do blog você perceberá onde chegarei.

Sim, fique mesmo atento por aqui, pois vou compartilhar modalidades de investimentos no Brasil e nos países da Ásia; comentar sobre as Línguas que estou aprendendo (Ivrit, Pashto, Nihongo), sobre a vida entre a sociedade japonesa de modo otimista como sempre fiz gratuitamente nas mídias sociais. À propósito, mudarei o foco deste blog, aliás, atribuirei-lhe um outro sentido de existir.

Mudei de opinião, de atitude, mas fundamentalmente sou o mesmo de há dez anos, apenas mais maduro e pronto para os desafios a que me proponho. O primeiro deles é a gestão perfeita do meu tempo. Assim como tenho realizado com certo sucesso nos últimos três anos, vou continuar estudando, trabalhando e praticando atividades esportivas todos os dias, ainda que por curtos períodos. Os novos hábitos surgiram da necessidade de mudar de vida e se você quiser pode me acompanhar. Não que isso faça alguma diferença, mas será um prazer tê-los do outro lado da tela. Um feliz ano de 2017 a todos os leitores (as).

Solidariedade ao Nepal no Japão

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Fonte: Sansar Nepal (2015)

No teto do mundo o Sol é intenso. E eles estão sem sombras.


Pessoas que continuam motivadas em ajudar as vítimas do
terremoto que atingiu o Nepal podem fazer doação de fundos que serão enviados a voluntários no país. Com experiência
em campanhas solidárias, Lenita Alves está divulgando a iniciativa de Arju Gurung, seu ex-companheiro de fábrica, que voltou ao Nepal para iniciar as atividades como professor de Língua Japonesa.

“Ação!”, exclama Inca Kamiunten, que apoia esta campanha de apoio a partir do Japão. “Não é ter pena. É enviar energia que vai fazer bem para eles. Imagina como está o coração de quem, de um momento para outro, perdeu tudo. Sabemos que pode acontecer aqui a
qualquer momento e agindo positivamente e sem temor, cosmicamente neutralizamos o perigo”, diz a terapeuta.

Quase dois meses após o abalo sísmico magnitude 7.3 em 25 de Abril, com epicentro em Lamjung, entre Kathmandu e Pokhara. O tremor ficou conhecido como terremoto Gorkha, causou mais de 8.800 mortos e deixou 23 mil feridos. Devido à infraestrutura precária do país dos Himalaias, a ajuda humanitária tardou a chegar às centenas de milhares de desabrigados.

No dia 30 de Maio a organização sem fins lucrativos ABC Japan enviou uma tonelada de provisões para atender a urgência das vítimas que perderam seu teto.

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O comprometimento dos nepaleses residentes no país Japão é
contagiante. Nas ruas do distrito de Sakae, em Nagoia, eles são
vistos com sua bandeira a angariar fundos para seu país. Em Tokai, o grupo coordenado por Lokhnath Ariyal, chef de um restaurante, arrecadou 550 mil ienes, enviados no dia 1º de Junho.

Desta vez, atendendo ao pedido Arju Gurung da escola de Língua Japonesa PEN Edutech Network, baseada em Pokhara, brasileiros e nepaleses unem forças no Japão numa nova campanha em prol das atividades dos jovens voluntários.

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Eles viajam longos percursos em caminhões carregados, para chegar aos vilarejos mais afastados. As fotos mostram o grupo entregando mantimentos em uma localidade próxima ao Parque Nacional de Langtang, no distrito de Rasuwa.

“Esta foi uma dura jornada. Mas preferimos agir do que esperar as agências governamentais. As vítimas estão em vilarejos remotos nas montanhas, onde o acesso é difícil”, relata a página da ONG Sansar Nepal no Facebook.

Eles trabalham incansavelmente. Após organizar um inventário e comprar os alimentos mais convenientes, embalam devidamente para o transporte e distribuição. O trabalho continua noite adentro até o amanhecer.

No dia três de Junho, o grupo de Gurung e nove voluntários deixa Pokhara às cinco da manhã e viaja sentido leste, em direção à Rasuwa, na região central do Nepal. Após 193 quilômetros trilhados em doze horas, o grupo chegou a Dhaibung ao pôr-do-Sol. Lidando com ausência de luz elétrica e difícil acesso, os dez jovens nepaleses então, começaram a distribuir mantimentos entre os moradores, uma vez mais, até tarde da noite.

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No dia seguinte, novamente às cinco da manhã, o grupo já está preparado para outra tarefa. São cinco horas até o próximo vilarejo. “A dificuldade não está na distância e sim na altitude. O caminhão perpassa lentamente através de caminhos sinuosos, estreitos, muitas vezes sem estradas pavimentadas e, devido ao tremor
recente, com risco agravado de deslizamento.

“Outras doze horas sobre quatro rodas até retornarem à Pokhara. Foram aproximadamente cinco toneladas de provisões
e mantimentos distribuídas entre 225 famílias, beneficiando cerca de 1.220 pessoas.

É um exemplo de determinação e perseverança em ajudar pessoas em necessidade. Foi uma jornada inspiradora e repleta de calor humano. Eles nos dão esperança de que o Nepal vai se levantar das ruínas deste terremoto. Diferenças políticas, disputas religiosas, castas, etc., serão deixadas de lado pela felicidade de seus compatriotas”, reporta a página da ONG.

Ajude os nepeleses a continuar trabalhando por sua nação, doe a quantia que desejar, fazendo depósito no caixa eletrônico do Japan Post Bank. Agência: 12130. Conta: 84391541. Beneficiário: Limbu Surya Bahadoru (リンブ スリア バハドウル) do Peace and Harmony Group Japan, Toyota.

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Banco oferece bolsa de estudos em Portugal

Zappthenews

LISBOA
Por SANTOS NETO

Universitários brasileiros contam com mais uma opção de bolsa de estudos no exterior. Resultado de um protocolo entres o grupo Santander-Totta, reitores de universidade portuguesa e representantes de universidades federais brasileiras criaram o programa de bolsas lusa-brasileiras Santander Universidades em 2010, seguindo a estratégia de fidelização do banco com potenciais clientes desde tenra idade.

A instituição financeira apoia a educação superior com programa de intercâmbio entre universidades brasileiras e seus pares em países como Espanha, Portugal, Argentina, Chile e na China. 

No programa Bolsas Luso-Brasileiras são oferecidas bolsas de estudos de um semestre para universitários de instituições públicas brasileiras de educação superior.

As bolsas são atribuídas a estudantes de licenciatura ou mestrado. De acordo a divulgação do programa “a bolsa do tem valor equivalente a 3,3 mil euros por aluno”. Valor no qual está incluído auxílio para cobrir custos com transporte, hospedagem e alimentação. O curso…

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Em Lisboa, Brasileiros denunciam golpe de esquerda no Brasil

Zappthenews

LISBOA
por YUKIO SPINOSA
com informações e imagens de SANTOS NETO

Na tarde de Sábado (21) após conferência para a imprensa portuguesa e reunião em frente ao Consulado-Geral do Brasil em Lisboa, brasileiros realizaram uma manifestação sobre as fraudes nas eleições de 2014. O foco foi denunciar a ação da organização de esquerda Foro de São Paulo nas eleições do Brasil e da Venezuela através da contratação da empresa registrada em Barbados, Smartmatic.

No dia 15 de Março, em Washington (DC), representantes do mesmo grupo vão se reunir para outra manifestação, de maiores proporções, ao mesmo tempo em que protestos acontecerão em várias cidades do Brasil.

Antes de ir à Praça Luis de Camões para registro de imagens visando conscientizar o povo brasileiro sobre a importância de cobrar investigações quanto ao esquema que reelegeu a presidente Dilma Roussef do PT, o Conclave para a Democracia do Brasil, liderado em Lisboa…

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Nove Atitudes para o Fim Das Empreiteiras no Japão

Ao longo de 25 anos de experiência trabalhando e vivendo no Japão, existem poucos brasileiros que não foram, consciente ou inconcientemente, explorados por empreiteiras, empresas de envio de material humano às companhias japonesas. Tolos concluem tratar-se de um “mal necessário”. Enquanto acomodados optam pela facilidade da renda temporária em detrimento de direitos prescritos na lei de direitos do trabalhador do país.

Assim como africanos que vendiam seus conterrâneos aos mercadores europeus e índios que guiavam expedições colonização território adentro, as empreiteiras dos nikkeis do Japão aproveitam-se da falta de conhecimento de seus pares. Exploram. Ganham dinheiro dentro de um escritório enquanto mandam brasileiros sentirem dor, ficarem expostos à condições de trabalho ruins e acidentes fatais. Exemplos assim não devem ser seguidos. As empreiteiras estão com os dias contados.

Neste artigo enumero nove atitudes de brasileiros no Japão que são na verdade o caminho para a independência do sistema “haken”. Muitos conterrâneos já estão seguindo este “guia” natural, que ora esboço de forma simplificada.

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1. “Nihongo”
O domínio da Língua Japonesa é uma condição sine qua non, absolutamente imprescindível. O ideal é vir ao Japão sabendo conversar, ler e escrever.

Se já estiver aqui, busque incessantemente por este conhecimento. Lhe será útil para encontrar emprego sozinho, sem depender dos funcionários das empreiteiras que, afinal, prestam serviço à empresas que escondem as leis, e lucram duas vezes às custas dos trabalhadores: no prêmio por apresentação e na negociação do salário por hora. Muitas fábricas pagariam mais se não fosse a comissão dessas empresas intermediadoras.

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2. Leis: Informe-se, Leia, Pesquise 

Após chegar ao nível intermediário da Língua Japonesa, não é difícil consultar um manual de leis trabalhistas, que pode ser encontrado em qualquer livraria. Num site de busca, procure por Roudou Houritsu, em Kanji: 労働法律.

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3. Constitua uma Família Japonesa
Com Japonês fluente e bem informado, o brasileiro solteiro que pretende não ser apenas outro ignorante útil aos donos das empreiteiras deve procurar namorada e casar com japonesa. Integrando-se à família e à sociedade da esposa, o próximo passo para a independência total será dado com mais facilidade. Além de aprender com o coração, com o casamento e o nascimento dos filhos, a admiração dos japoneses por suas conquistas irá abrir-lhe bons caminhos.

Ou uma família Brasileira. E para o bem deles, evite ficar pendurado nos apartamentos facilitados pelas empresas de envio de material humano – Jinzai Hakken Gaisha. Procure apartamento próprio em imobiliárias ou, ao invés do aluguel, pague as parcelas da sua própria casa.

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4. Torne-se “Seishain”

Atualmente muitas companhias japonesas aceitam brasileiros que estudaram no Japão para o seu quadro de funcionários vitalícios, com empregos garantidos por tempo indeterminado, por toda uma vida se assim desejaram. Com direito a bônus e aumento salarial o que torna a renda anual muito superior a de um funcionário contrato através de empreiteira, comumente chamado de “haken-shain”.

Kamimaezu5. Mergulhe na Cultura Japonesa
O escritor Andrew Horvat, autor do livro “Japanese Beyond Words: How To Talk And Walk Like A Native Speaker”, conclui seu raciocínio sobre os hábitos de um estrangeiro integrado ao mercado de trabalho do país asiático sublinhando sua visão estereotipada dos japoneses: uma vez estrangeiro, sempre estrangeiro. No entanto, existem diversos níveis de aceitação, que variam de acordo com o nível sócio-cultural dos nativos. As chances de sucesso de um estrangeiro são cada vez maiores, à medida em que crianças não nascem e adultos envelhecem.

 

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6. Naturalize-se
A lista de documentos não é curta, precisam ser recentes. O processo é demorado e há ainda teste de proficiência mínima na Língua Japonesa. Mas ser oficialmente um cidadão japonês faz muita diferença na hora de procurar um bom emprego. Direito a bônus e contrato vitalício vão garantir prosperidade à sua família.

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7. Contato constante com amigos japoneses
Esteja sempre vivo na memória dos amigos japoneses. Como é de conhecimento de todos, o Japão sofre com mão-de-obra escassa. Não apenas para trabalhos sujos, pesados e perigosos, mas em todas as áreas. Mantenha sua network em boa sintonia e nunca lhe faltará trabalho.

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8. Rompimento com o Gueto Brasileiro
Talvez a atitude mais difícil de tomar. Após duas décadas e meia de história brasileira no Japão, famílias inteiras cultivaram os hábitos que sacrificaram o chefe da casa. Árduo trabalho, cervejinha com os amigos, churrasco, Natal, baladas para os jovens, eventos da comunidade, mídia comunitária, assinatura da canais da TV brasileira e outras comodidades mantiveram os brasileiros acomodados. Um transe do qual a segunda e terceira gerações nascidas no arquipélago vão, infalivelmente, acordar.

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9. Empreender é melhor do que ser empregado
Quem não tem um plano próprio acaba sendo usado no projeto de quem tem. O mais importante na sua estadia neste país organizado e criativo é observar. Vamos usufruir da experiência acumulada pelo povo que absorveu conhecimento do mundo inteiro para construir esta imponente nação. Todo dia é possível aprender uma ou duas lições que serão o seu diferencial competitivo no retorno ao Brasil. É possível, ainda, abrir uma empresa no Japão, de forma simples e rápida.

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Cultura skinny do Japão à Europa

O estilo skinny de existir é visualmente mais belo para os padrões atuais. A hashtag #thinspo prega a não-alimentação de quem está no caminho pelo corpo mais socialmente aceito. Interessantes ou não para você, fantasiadas de personagens de animês é comum ver meninas na adolescência em busca de flertes e popularidade nos grupos. Entre os homens, o caso mais popular foi o ator norte-americano que ocupava seu tempo entre o spinning na bicicleta ergométrica e a rigorosa dieta, e perdeu 40 quilos, suando e não alimentando seus músculos até tornar-se raquítico.

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As belas heroínas do “cosplay”

A influência no modo de idealizar a perfeição do seu corpo também ocorre com fluxo do Japão para a Europa, através de revistas de história em quadrinhos e animações em série. Os criativos e autênticos desenhos japoneses difundem cultura para Ásia e Europa há 30 anos e ainda hoje. Mangá. A elegância que educadas japonesas exibem em Akasaka, Omotesando e outras passarelas da metrópole nipônica se espelha em modelos europeias assim como adolescentes ibéricas admiram as belas heroínas “cosplay”, numa redução cultural típica do mundo globalizado.

japanese-geisha-with-fan-poster-finalc12310022Nas figuras pictográficas feitas em sua Idade Média, “a era do país-fechado” e mesmo antes, durante “a era do país em guerra”, os artistas retratavam a mulher japonesa em formosas ‘geisha’, belle femmes nipônicas. Os desenhos pré-Meiji refletiam o padrão de beleza “chubby”de certas cortes europeias, onde a nobreza era pictografada em óleo sobre tela e exibida para os visitantes do país longínquo.

Vencer a luta por um corpo perfeito vira obsessão. Hematomas pelo corpo, cãibras, úlceras e dores no estômago esgotam a energia e tiram a disposição para estudar. Torna-se moda entre adolescentes.

Fiz este post para mostrar para uma delas que estamos vendo e estamos preocupados. For this reason, I’ll end this up in her language. I can figure out the pursue of a perfect body while it is still about self development. However, you do not let the illness provoked by such a radical behavioural change leads you to be severely sick.

No final das contas – [Brasil 2014] por Tadeu Cabral

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A Copa do Mundo da FIFA vem deixando em cada país sede que a realizou um legado importante de desenvolvimento em infra-estrutura. Aqui no Brasil, muito tem se falado na péssima herança que esta Copa de 2014 vai deixar.

Claro, em termos práticos de infraestutura, realmente esse evento não deixará nada para nossos cidadãos.

Porém hoje me ocorreu, que talvez está Copa de 2014, não venha e vá, nos deixando de mãos abanando. Vejo hoje um país de BRASILEIROS muito mais que torcedores, BRASILEIROS caindo na real e se politizando, BRASILEIROS se unindo não apenas para ver uma seleção atrás da bola, mas uma nação unida por um bem maior que será a mais importante herança que teremos nas últimas 3 décadas: O retorno da Democracia plena e da moralização.

Essa Copa do Mundo meus amigos, irá vir e ir, nossa seleção será ou não campeã, mas o fundamental é que sirva para separar o joio do trigo, os craques da nossa política dos pernas de paus Petistas e afins.

Que essa COPA DE 2014 DA FIFA, seja a COPA DE 2014 DOS BRASILEIROS, um divisor de águas na história do nosso país. Um fim no conceito de corrupção impregnado em todas as camadas da nossa PÁTRIA AMADA.

Que o sentimento de NAÇÃO se erga dentro do peito de cada cidadão de bem que ama essa País tão grandioso e que juntos, todos, independente de cor, educação ou classe social, UNIDOS possamos mudar de vez o futuro e a história de um BRASIL que tem tudo pra ser GRANDE… pois já nascemos grandiosos e repleto de um povo maravilhoso, lutador e cheio de energia.

Essa será a hora de todos darmos as mãos e cada um fazer sua parte. Vamos erradicar de uma vez essa mal que sucumbe todos nossos alicerces. Vamos mostrar que somos CAMPEÕES não só na bola, que seremos mais uma vez “90 MILHÕES EM AÇÃO”!!! Bata no peito e grite: OU FICAR A PÁTRIA LIVRE (de bandidos, de corruptos, de falsários, de golpistas) OU MORRER PELO BRASIL!!! Vamos à luta.

Tadeu Cabral é jornalista e diretor comercial da Red Line Filmes no Rio de Janeiro. Siga Contos de Tadeu Cabral no Facebook.

Você protege a sua marca?

O sistema de registro de marcas do Japão provê proteção de marcas e logos que são usados no comércio de produtos e serviços. Deixando a origem dos produtos e serviços serem identificados por uma “trademark”, o sistema japonês também identifica suas qualidades, as propaga, protege sua reputação comercial e, portanto, contribui para o desenvolvimento da indústria japonesa protegendo o interesse dos consumidores. O sistema de marcas registradas do Japão é regulamentado pela “Trademark Law”, a lei das marcas registradas. 

É comum vermos talentos e marcas surgirem. Mas quantas delas estão devidamente protegidas contra o plágio? O design do Japão é regulamentado pela lei do design, que protege e os atrativos, a confortabilidade, os formatos funcionais, protótipos, cores, e outras características do design de ítens comerciais e artísticos, no tocante à sua aparência externa. 

“A literatura legal sobre do design no Japão defende os diretos de propriedade do designer, e também encoraja ao uso dos produtos e serviços de design. Promovendo a criação de novas obras, contribui para o desenvolvimento da indústria no Japão.” Assim a designer de Yokohama, a japonesa Kiyoko Takenaka, fez questão de enfatizar no ano de 2012. 

Fonte: Jetro (Japan External Trade Organization)

 

Depois de tragédia, brasileiros mobilizam-se por famílias de Konan

10151687_10203554160640018_480861733_nA madrugada da quarta-feira, dia 26 de Março de 2014, nunca será esquecida pelos brasileiros da cidade de Konan, na província de Shiga, no Japão.  Naquela noite, um incêndio aconteceu no prédio alugado pela empreiteira Konishi, que envia brasileiros para trabalhar em fábricas. Segundo a tevê Japonesa, o fogo atingiu cinco apartamentos. Os corpos de dois brasileiros, mãe e filho, foram encontrados.

Moradores das imediações reclamaram da lentidão do socorro dos bombeiros, que levaram mais de 15 minutos para chegar ao local. No distrito de Wakatake, onde os sobrados ardiam em chamas, há cinco pequenas estações anti-incêndio. O primeiro carro-pipa a chegar tinha apenas duas mangueiras e veio de Minakuchi, há dez minutos do local.

De acordo com a ferramenta Google Maps, do posto anti-incêndio mais próximo, que fica ao lado da escola Shimoda, demoraria apenas quatro minutos de carro até o local do incidente. Esta constatação indignou a comunidade brasileira local, diz uma representante.

Desinformação – Segundo a mídia comunitária dos brasileiros no Japão, as vítimas foram uma jovem de 32 anos e seu filho em idade escolar. Já o portal de internet da rede Globo, G1, afirmou sensacionalisticamente que a família de cearenses morreu “abraçada”, versão desmentida por moradores locais que informaram que os corpos foram encontrados perto dos escombros.

O pai desta família brasileira estava trabalhando no turno noturno e foi informado do acidente ocorrido em torno das 3 horas da madrugada, ainda durante o trabalho. Natural de Itariri, cidade do litoral sul de São Paulo, Giorgi de Lima Higa perdeu também todos os documentos e pertences. Entre as outras famílias vitimadas estão duas crianças que necessitam urgentemente de doações.

As sete famílias moravam no prédio que tinha quatro sobrados. Um estava vago. Cada sobrado era dividido por duas famílias.

Através da internet e Facebook, brasileiros de todo o Japão mobilizam-se para amparar esses compatriotas.

Para doar roupas masculinas tamanho LL, femininas M ou L, para menino tamanho 95, menina tamanho 110 e fraldas tamanho L, contatar Evelyn Harumy pelo telefone 080-3383-5831.

NHK sob nova direção, vai começar o “passaralho”

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Imediatamente após a invasão dos exércitos aliados, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia, à Tóquio, começou o controle da mídia japonesa pelas forças de ocupação. Por exemplo, pouco antes de ser ocupado, o Asahi Shinbun, publicou um editorial “subversivo” mostrando que o Japão estava arrasado, mas o povo sentia-se vitorioso, pois lutara até o Imperador assinar a rendição. E teria lutado até o último indivíduo, se não fosse este documento. Esta força inspirou mais tarde o Vietnã a enfrentar o exército americano numa guerrilha. Tudo por uma dádiva inalienável, a soberania de um povo.

Hoje, quase 69 anos depois da derrota numa guerra que não começou, o Japão começa a restaurar sua soberania. Naoki Hyakuta, autor do livro “O Zero Imortal”, filme de maior bilheteria neste Inverno, foi indicado para administrar a rede de TV e rádio NHK. O filme conta a história humana de um piloto da força aérea japonesa e sua luta pela vida.

O escritor afirmou que os “crimes de guerra” imputados ao Japão após sua rendição foram fabricações dos aliados para escaparem do maior crime de todos, as duas bombas nucleares sob populações civis de Hiroshima e Nagasaki, no sudoeste japonês, região mais antiga do país.

Desde que cheguei no país dos meus ancestrais por parte de pai, sempre achei estranho o modo da maioria dos japoneses. Apáticos. Então, ao mesmo tempo que estudava a Língua Japonesa, abri um inquérito, arguindo todos pelo porquê disto. Uma das últimas questões eram se eles gostavam do seu país. A explicação remetia à condenação no tribunal de guerra. “Nihonjin wa damê” – que significa, “japoneses são ruins”, disseram todos os professores.

Estes fazem parte da chamada “geração nikkyoso”, duas ou três gerações de japoneses influenciados e submetidos à lavagem cerebral do pós-guerra. Essa operação ideológica foi levada à cabo pela Nikkyoso, a associação nacional dos professores, de pensamento comunista, ligada à China e à Rússia. E pela mídia de massa, controlada também por estrangeiros.

A própria Constituição japonesa atual ainda é aquela ditada pelas forças de ocupação. Na qual, entre outros artigos, consta o artigo 9º, que impede o Japão de ter um exército capaz de intimidar ameaças de tomada do seu território como nas ilhas Senkaku e Takeshima, pela China e Coréia do Sul, respectivamente.

Revisionar a História do mundo não será tarefa fácil. A pressão será enorme. Inclusive da geração nikkyoso, que formou a maioria dos jornalistas japoneses da atualidade, com exceção de alguns mebros da redação do Sankei Shinbun/MSN. A versão dos vencedores da guerra é a única que jornalistas americanos como o autor do artigo da revista Times, Kirk Spitzer, aceita.

Mas uma coisa é certa. A Humanidade precisa conhecer sua Verdade. Ela começando a aparecer, apesar da resistência, para tirar este povo das trevas do pós-guerra. Eu sei de que lado estou. E você?

Rickson Gracie Cup Nagoya JJFJ 2013 lotou o Aichi Budoukan

A cidade de Nagoia, na região central do Japão, onde vivem cerca de 50 mil brasileiros, foi o palco da Rickson Gracie Cup, torneio de jiu-jítsu, organizado pela JJFJ, a Jiu-jitsu Federation of Japan, no domingo, dia 17 de Novembro, com a presença do atleta Rickson Gracie e seu filho Kron, que vieram ao Japão para prestigiar e promover o jiu-jítsu brasileiro no país.

A família Gracie é responsável pela popularização do jiu-jítsu no mundo.

O evento reuniu cerca de três mil pessoas, muitos japoneses e adeptos da arte marcial nipo-brasileira.

Rickson Gracie Cup Nagoya JJFJ 2013 no Aichi Budokan, no distrito de Minato, em Nagoia.
Rickson Gracie Cup Nagoya JJFJ 2013 no Aichi Budoukan, no distrito de Minato, em Nagoia – Photo: Yukio Spinosa.

Nagoya Fureai Union defende brasileiros da fábrica Netsuren

Japan Fureai Union: Asano e Kobayashi (ao fundo)
Japan Fureai Union: Asano e Kobayashi (ao fundo)

 

Trabalhadores estrangeiros da indústria japonesa brigam por seus direitos com ajuda de sindicato local

Existem pelo menos três tipos de sindicatos. Patronais, trabalhistas e falsos trabalhistas, que fazem no final das contas, o jogo de quem pagar mais. No momento, o sindicato japonês Nagoya Fureai Union (NFU) do chairman Asano Fujihide está tendendo pelo lado dos brasileiros, por seu poder de pressão, devido à numerosa porção de mão-de-obra brasileira nas fábricas da região de Aichi.

A noite do dia 04 de Novembro começou com um encontro na estação de Nagoia, em frente à saída do Shinkansen. Era a primeira vez que 14 estrangeiros e três sindicalistas do NFU reuniam-se com a diretoria da fábrica de autopeças Netsuren, de Chiryu.
De um lado, dois advogados contratados para a ocasião, o kachou e o buchou da empresa. De outro os trabalhadores, onde estava também o intérprete Henrique Monteiro.

Veja a imagem que precede a entrada deles à reunião.
http://www.youtube.com/watch?v=tYNTO49ks4M
Depois de levarem todas as reclamações dos trabalhadores membros do sindicato à diretoria várias vezes sem sucesso, os funcionários optaram pela via sindical para obter seus direitos. E a experiência deu certo.
A partir de agora, os brasileiros com pendências relativas a dias de descanso remunerado, os yuukyuu, podem contar com o sindicato para executar as conversações com êxito.

Para contato com o sindicato de trabalho (roodoo kumiai) escrever e-mail para: direitotrabalhista@consultant.com, que está filtrando os casos para levar aos executivos da organização. A filiação pode ser feita pelo telefone 052-679-3079 .

TV Filipina ABS/CBN compara terremoto em Bohol à bombas nucleares

As ilhas Filipinas, país insular entre o Oceano Pacífico e o sudeste asiático foram atingidas por um terremoto de 7,2 graus na escala Rischter na última terça-feira (16). O programa TV Patrol do canal de TV ABS/CBN comparou a devastação a exatamente 42 bombas nucleares antigas, como as que os norte-americanos despejaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em Agosto de 1945.

O forte terremoto na província de Bohol, na região central das Filipinas (Visayas), fez144 vítimas fatais e milhares de feridos. Centenárias igrejas espanholas, reconhecidas como patrimônio cultural da humanidade foram completamente destruídas. Em poucos segundos, cartões postais como as formações rochosas conhecidas como Chocolate Hills perderam seu belo formato, consequência de milhares de anos de erosão pelo vento.

Este foi o mais forte terremoto em território Filipino no século 21. Em 1976, 4,500 pessoas morreram em um tremor de 7,9 graus em Mindanao, no sul. Em 1990, o norte de Luzón, a ilha principal foi abalado em magnitude 7,8, destruindo as cidades de Baguio, Dagupan e Cabanatuan.

Em 1965, então recém inaugurada, a Catedral de Manila foi severamente danificada por um abalo sísmico de 7,5, então o mais forte desde que os espanhóis pisaram no território que se tornaria as Ilhas Filipinas.

“Dá o alarme” e “vai roubar no Inferno”

Ninguém está errado. Pé-de-chinelo mete o ferro em trabalhador que ontentava e leva tiro de policial.
Cada um com seu papel no show Brasil. Pé-de-chinelo mete o ferro em trabalhador que ostentava e leva tiro de policial.

As frases memetizaram, assim como o video do trabalhador que filmava seu passeio de Hornet quando um rapaz trajando chinelo colocou-o na mira de um revólver. O ladrão mal conseguia equilibrar-se com a moto quando um policial militar se aproximou de arma em punho e, sentindo-se ameaçado pelo marginal, desferiu fogo contra ele, sem o matar.

Lamentável foi o choro falso da secretária nacional de direitos humanos Maria do Rosário, que, militante do PT e do governo, não perdeu a oportunidade de mostrar a cara da hipocrisia brasileira. Fatos que manipulam o ingênuo eleitorado brasileiro a cada eleição.

Manifestações no Brasil

Veja mostrou a cor vermelha dos Blck Blocs
Veja mostrou o vermelho dos Blck Blocs

Presenciei, registrei, publiquei e participei, chegando até a incentivar o apoio dos brasileiros que estão expatriados no Japão,às manifestações contra corrupção, contra o aumento da tarifa de ônibus, por mais educação, contra a Copa do Mundo em 2014, pela construção de escolas e hospitais ao invés de estádios.

Mas, não adiantou. O que pareceria ser o início de algo quase impossível, foi abafado. Outra vez a mídia fez o papel de polícia e estancou o movimento #vemprarua chamando os manifestantes de vândalos, enfocando os auto-intitulados “Black Blocs”.

Um governo da elite esquerdista usando a militância radical para arrefecer os ânimos da oposição.