Lembranças da Tailândia

Caverna Khao Luang, em Petchaburi, há duas horas e meia de Bangkok.
Caverna Khao Luang, em Petchaburi, há duas horas e meia de Bangkok.

Brasileiros que vivem no Japão são viajantes por destino. A epopeia de nossos antepassados ao Brasil, a mudança repentina, a experiência de recomeçar a vida numa realidade completamente diferente  nos leva a querer sempre mais. Quem nunca se aventurou pelos belíssimos destinos da Ásia precisa conhecer a hospitalidade e a alegria do povo simples do sudeste asiático.

Destino romântico, a Tailândia é uma monarquia, assim como o Japão e como fora o Brasil em outros tempos. Os  sorrisos do povo do reino do Sião nos encantam desde o aeroporto de Suvarnabhumi até o mais remoto vilarejo. Um povo que sorri mesmo nas adversidades. É assim no presente. Em  Outubro de 2011 as chuvas de monção encheram o rio Chao Phraya que inundou parte de Bangkok, numa severa enchente. Foi no passado  e será no futuro.

O povo budista de um reino jamais conquistado ganha nosso respeito ao menor contato. Sua positividade e capacidade de enfrentar desafios revigoram a alma dos viajantes que por lá passam. Em 2013 foram 26 milhões os turistas estrangeiros que visitaram o país. Bangkok se tornou um hub para outros destinos da Ásia. Em 2013 a revista Times identificou a capital tailandesa como a cidade mais visitada do mundo no Índice Global de Cidades Destino.

Sem dúvida, além do elemento humano, o clima é o principal atrativo. É sempre Verão na Tailândia e todo dia é dia de festa. Seu belíssimo litoral é bem cuidado pelos comerciantes nativos. Pudera, o turismo é o motor da economia do país.

“Kapun krap”, juntam as palmas das mãos e as elevam à altura dos rostos. Assim agradecem os tailandeses, sendo que as mulheres pronunciam diferente. A língua tailandesa e sua escrita única parecem difíceis a princípio mas dominá-la não é necessário para uma agradável estadia. No entanto, os amantes da linguística, como eu, têm nesta língua da família lingüística Kradai, do sul da China, austroasiática, austronésia e sino-tibetana, outro ponto de interesse.

Assim como no Japão, sentimos a metafísica espiritual, com estátuas que remetem a deuses e mitologia própria, por todo o lugar. Templos têm arquitetura única e cores fantásticas. Fazem parte de uma paisagem que mistura natureza, religião e ordem.

Sim, ordem. O comércio tailândes não vende bebidas alcoólicas no meio da tarde. Lojas de conveniência seguem a orientação do governo e o comércio de álcool a partir de meia-noite até as sete da manhã foi suspenso.

Então, atenção bebedores. Você só pode comprar seus drinks das sete da manhã às duas da tarde. À noite a venda recomeça das sete até a meia-noite. Esta lei vale apenas para lojas e supermercados. Restaurantes e discotecas são exceção.

[Continua]

 

Você protege a sua marca?

O sistema de registro de marcas do Japão provê proteção de marcas e logos que são usados no comércio de produtos e serviços. Deixando a origem dos produtos e serviços serem identificados por uma “trademark”, o sistema japonês também identifica suas qualidades, as propaga, protege sua reputação comercial e, portanto, contribui para o desenvolvimento da indústria japonesa protegendo o interesse dos consumidores. O sistema de marcas registradas do Japão é regulamentado pela “Trademark Law”, a lei das marcas registradas. 

É comum vermos talentos e marcas surgirem. Mas quantas delas estão devidamente protegidas contra o plágio? O design do Japão é regulamentado pela lei do design, que protege e os atrativos, a confortabilidade, os formatos funcionais, protótipos, cores, e outras características do design de ítens comerciais e artísticos, no tocante à sua aparência externa. 

“A literatura legal sobre do design no Japão defende os diretos de propriedade do designer, e também encoraja ao uso dos produtos e serviços de design. Promovendo a criação de novas obras, contribui para o desenvolvimento da indústria no Japão.” Assim a designer de Yokohama, a japonesa Kiyoko Takenaka, fez questão de enfatizar no ano de 2012. 

Fonte: Jetro (Japan External Trade Organization)

 

Depois de tragédia, brasileiros mobilizam-se por famílias de Konan

10151687_10203554160640018_480861733_nA madrugada da quarta-feira, dia 26 de Março de 2014, nunca será esquecida pelos brasileiros da cidade de Konan, na província de Shiga, no Japão.  Naquela noite, um incêndio aconteceu no prédio alugado pela empreiteira Konishi, que envia brasileiros para trabalhar em fábricas. Segundo a tevê Japonesa, o fogo atingiu cinco apartamentos. Os corpos de dois brasileiros, mãe e filho, foram encontrados.

Moradores das imediações reclamaram da lentidão do socorro dos bombeiros, que levaram mais de 15 minutos para chegar ao local. No distrito de Wakatake, onde os sobrados ardiam em chamas, há cinco pequenas estações anti-incêndio. O primeiro carro-pipa a chegar tinha apenas duas mangueiras e veio de Minakuchi, há dez minutos do local.

De acordo com a ferramenta Google Maps, do posto anti-incêndio mais próximo, que fica ao lado da escola Shimoda, demoraria apenas quatro minutos de carro até o local do incidente. Esta constatação indignou a comunidade brasileira local, diz uma representante.

Desinformação – Segundo a mídia comunitária dos brasileiros no Japão, as vítimas foram uma jovem de 32 anos e seu filho em idade escolar. Já o portal de internet da rede Globo, G1, afirmou sensacionalisticamente que a família de cearenses morreu “abraçada”, versão desmentida por moradores locais que informaram que os corpos foram encontrados perto dos escombros.

O pai desta família brasileira estava trabalhando no turno noturno e foi informado do acidente ocorrido em torno das 3 horas da madrugada, ainda durante o trabalho. Natural de Itariri, cidade do litoral sul de São Paulo, Giorgi de Lima Higa perdeu também todos os documentos e pertences. Entre as outras famílias vitimadas estão duas crianças que necessitam urgentemente de doações.

As sete famílias moravam no prédio que tinha quatro sobrados. Um estava vago. Cada sobrado era dividido por duas famílias.

Através da internet e Facebook, brasileiros de todo o Japão mobilizam-se para amparar esses compatriotas.

Para doar roupas masculinas tamanho LL, femininas M ou L, para menino tamanho 95, menina tamanho 110 e fraldas tamanho L, contatar Evelyn Harumy pelo telefone 080-3383-5831.

NHK sob nova direção, vai começar o “passaralho”

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Imediatamente após a invasão dos exércitos aliados, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia, à Tóquio, começou o controle da mídia japonesa pelas forças de ocupação. Por exemplo, pouco antes de ser ocupado, o Asahi Shinbun, publicou um editorial “subversivo” mostrando que o Japão estava arrasado, mas o povo sentia-se vitorioso, pois lutara até o Imperador assinar a rendição. E teria lutado até o último indivíduo, se não fosse este documento. Esta força inspirou mais tarde o Vietnã a enfrentar o exército americano numa guerrilha. Tudo por uma dádiva inalienável, a soberania de um povo.

Hoje, quase 69 anos depois da derrota numa guerra que não começou, o Japão começa a restaurar sua soberania. Naoki Hyakuta, autor do livro “O Zero Imortal”, filme de maior bilheteria neste Inverno, foi indicado para administrar a rede de TV e rádio NHK. O filme conta a história humana de um piloto da força aérea japonesa e sua luta pela vida.

O escritor afirmou que os “crimes de guerra” imputados ao Japão após sua rendição foram fabricações dos aliados para escaparem do maior crime de todos, as duas bombas nucleares sob populações civis de Hiroshima e Nagasaki, no sudoeste japonês, região mais antiga do país.

Desde que cheguei no país dos meus ancestrais por parte de pai, sempre achei estranho o modo da maioria dos japoneses. Apáticos. Então, ao mesmo tempo que estudava a Língua Japonesa, abri um inquérito, arguindo todos pelo porquê disto. Uma das últimas questões eram se eles gostavam do seu país. A explicação remetia à condenação no tribunal de guerra. “Nihonjin wa damê” – que significa, “japoneses são ruins”, disseram todos os professores.

Estes fazem parte da chamada “geração nikkyoso”, duas ou três gerações de japoneses influenciados e submetidos à lavagem cerebral do pós-guerra. Essa operação ideológica foi levada à cabo pela Nikkyoso, a associação nacional dos professores, de pensamento comunista, ligada à China e à Rússia. E pela mídia de massa, controlada também por estrangeiros.

A própria Constituição japonesa atual ainda é aquela ditada pelas forças de ocupação. Na qual, entre outros artigos, consta o artigo 9º, que impede o Japão de ter um exército capaz de intimidar ameaças de tomada do seu território como nas ilhas Senkaku e Takeshima, pela China e Coréia do Sul, respectivamente.

Revisionar a História do mundo não será tarefa fácil. A pressão será enorme. Inclusive da geração nikkyoso, que formou a maioria dos jornalistas japoneses da atualidade, com exceção de alguns mebros da redação do Sankei Shinbun/MSN. A versão dos vencedores da guerra é a única que jornalistas americanos como o autor do artigo da revista Times, Kirk Spitzer, aceita.

Mas uma coisa é certa. A Humanidade precisa conhecer sua Verdade. Ela começando a aparecer, apesar da resistência, para tirar este povo das trevas do pós-guerra. Eu sei de que lado estou. E você?

Policial rouba 300 milhões sem disparar um tiro em Tóquio – há 45 anos

sanokuenjikenConhecido como “san okuen no jiken”, o caso do roubo de 300 milhões de ienes completa 45 anos hoje. Este será o tema de uma série que a rede de tevê Asahi exibirá em Janeiro de 2014.

Na manhã do dia 10 de Dezembro de 1968, quatro funcionários do Banco Nihon Shintaku transportavam duzentos e noventa e quatro milhões trezentos e sete mil e quinhentos (JPY 294.307.500) ienes, o equivalente a USD 817.570, na taxa cambial de 1968) no cofre de um carro da empresa. As caixas de metal continham os bônus de fim-de-ano para funcionários da fábrica Toshiba Fuchu. Eles foram parados por um oficial jovem e uniformizado, em sua moto de patrulha.

O policial informou-os que a casa do gerente da agência em que trabalhavam tinha sido explodida e a polícia recebeu aviso de que havia dinamite naquele carro forte. Os quatro funcionários saíram do veículo blindado enquanto o policial adentrou o carro para localizar a bomba. Momentos depois, os quatro perceberam fumaça e chamas embaixo do carro quando o policial deixou o interior do veículo gritando que este iria explodir. Quando os funcionários correram para o muro da prisão em frente a qual acontecia toda a cena, o policial entrou no carro e evadiu-se, dirigindo.

Rickson Gracie Cup Nagoya JJFJ 2013 lotou o Aichi Budoukan

A cidade de Nagoia, na região central do Japão, onde vivem cerca de 50 mil brasileiros, foi o palco da Rickson Gracie Cup, torneio de jiu-jítsu, organizado pela JJFJ, a Jiu-jitsu Federation of Japan, no domingo, dia 17 de Novembro, com a presença do atleta Rickson Gracie e seu filho Kron, que vieram ao Japão para prestigiar e promover o jiu-jítsu brasileiro no país.

A família Gracie é responsável pela popularização do jiu-jítsu no mundo.

O evento reuniu cerca de três mil pessoas, muitos japoneses e adeptos da arte marcial nipo-brasileira.

Rickson Gracie Cup Nagoya JJFJ 2013 no Aichi Budokan, no distrito de Minato, em Nagoia.
Rickson Gracie Cup Nagoya JJFJ 2013 no Aichi Budoukan, no distrito de Minato, em Nagoia – Photo: Yukio Spinosa.

Nagoya Fureai Union defende brasileiros da fábrica Netsuren

Japan Fureai Union: Asano e Kobayashi (ao fundo)
Japan Fureai Union: Asano e Kobayashi (ao fundo)

 

Trabalhadores estrangeiros da indústria japonesa brigam por seus direitos com ajuda de sindicato local

Existem pelo menos três tipos de sindicatos. Patronais, trabalhistas e falsos trabalhistas, que fazem no final das contas, o jogo de quem pagar mais. No momento, o sindicato japonês Nagoya Fureai Union (NFU) do chairman Asano Fujihide está tendendo pelo lado dos brasileiros, por seu poder de pressão, devido à numerosa porção de mão-de-obra brasileira nas fábricas da região de Aichi.

A noite do dia 04 de Novembro começou com um encontro na estação de Nagoia, em frente à saída do Shinkansen. Era a primeira vez que 14 estrangeiros e três sindicalistas do NFU reuniam-se com a diretoria da fábrica de autopeças Netsuren, de Chiryu.
De um lado, dois advogados contratados para a ocasião, o kachou e o buchou da empresa. De outro os trabalhadores, onde estava também o intérprete Henrique Monteiro.

Veja a imagem que precede a entrada deles à reunião.
http://www.youtube.com/watch?v=tYNTO49ks4M
Depois de levarem todas as reclamações dos trabalhadores membros do sindicato à diretoria várias vezes sem sucesso, os funcionários optaram pela via sindical para obter seus direitos. E a experiência deu certo.
A partir de agora, os brasileiros com pendências relativas a dias de descanso remunerado, os yuukyuu, podem contar com o sindicato para executar as conversações com êxito.

Para contato com o sindicato de trabalho (roodoo kumiai) escrever e-mail para: direitotrabalhista@consultant.com, que está filtrando os casos para levar aos executivos da organização. A filiação pode ser feita pelo telefone 052-679-3079 .

Em jantar de gala, Imec comemora homologação

Após a publicação da homologação do diploma do curso de técnico em massoterapia do Imec no Diário Oficial da União foi oficializado que, a partir de agora, o brasileiro formado no Japão poderá exercer sua profissão no Brasil. O memorável evento foi realizado no “The Nanzan House”, no distrito de Showa, em Nagoia no dia 18 de Outubro.

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TV Filipina ABS/CBN compara terremoto em Bohol à bombas nucleares

As ilhas Filipinas, país insular entre o Oceano Pacífico e o sudeste asiático foram atingidas por um terremoto de 7,2 graus na escala Rischter na última terça-feira (16). O programa TV Patrol do canal de TV ABS/CBN comparou a devastação a exatamente 42 bombas nucleares antigas, como as que os norte-americanos despejaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em Agosto de 1945.

O forte terremoto na província de Bohol, na região central das Filipinas (Visayas), fez144 vítimas fatais e milhares de feridos. Centenárias igrejas espanholas, reconhecidas como patrimônio cultural da humanidade foram completamente destruídas. Em poucos segundos, cartões postais como as formações rochosas conhecidas como Chocolate Hills perderam seu belo formato, consequência de milhares de anos de erosão pelo vento.

Este foi o mais forte terremoto em território Filipino no século 21. Em 1976, 4,500 pessoas morreram em um tremor de 7,9 graus em Mindanao, no sul. Em 1990, o norte de Luzón, a ilha principal foi abalado em magnitude 7,8, destruindo as cidades de Baguio, Dagupan e Cabanatuan.

Em 1965, então recém inaugurada, a Catedral de Manila foi severamente danificada por um abalo sísmico de 7,5, então o mais forte desde que os espanhóis pisaram no território que se tornaria as Ilhas Filipinas.

Eleições 2014: o palco está armado

Urna eletrônica é uma farsa?
Urna eletrônica é uma farsa?

Voltarei a este assunto. As opções, por enquanto são as mesmas de 2009, quando o povo elegeu sua primeira “presidenta”. Dilma pelo PT, Aécio pelo PSDB no lugar de José Serra. Marina Silva, a chamada “terceira via”, que é do mesmo grupo da primeira.

Outras opções ainda não surgiram. A proximidade entre PT e o PMDB continua confundindo os interesses da classe dominante com a do povo periférico. E graças à alienação quase total, achamos que sempre há uma esperança. Fazendo a mesma coisa de sempre não obtemos resultado diferente.

“Dá o alarme” e “vai roubar no Inferno”

Ninguém está errado. Pé-de-chinelo mete o ferro em trabalhador que ontentava e leva tiro de policial.
Cada um com seu papel no show Brasil. Pé-de-chinelo mete o ferro em trabalhador que ostentava e leva tiro de policial.

As frases memetizaram, assim como o video do trabalhador que filmava seu passeio de Hornet quando um rapaz trajando chinelo colocou-o na mira de um revólver. O ladrão mal conseguia equilibrar-se com a moto quando um policial militar se aproximou de arma em punho e, sentindo-se ameaçado pelo marginal, desferiu fogo contra ele, sem o matar.

Lamentável foi o choro falso da secretária nacional de direitos humanos Maria do Rosário, que, militante do PT e do governo, não perdeu a oportunidade de mostrar a cara da hipocrisia brasileira. Fatos que manipulam o ingênuo eleitorado brasileiro a cada eleição.

Manifestações no Brasil

Veja mostrou a cor vermelha dos Blck Blocs
Veja mostrou o vermelho dos Blck Blocs

Presenciei, registrei, publiquei e participei, chegando até a incentivar o apoio dos brasileiros que estão expatriados no Japão,às manifestações contra corrupção, contra o aumento da tarifa de ônibus, por mais educação, contra a Copa do Mundo em 2014, pela construção de escolas e hospitais ao invés de estádios.

Mas, não adiantou. O que pareceria ser o início de algo quase impossível, foi abafado. Outra vez a mídia fez o papel de polícia e estancou o movimento #vemprarua chamando os manifestantes de vândalos, enfocando os auto-intitulados “Black Blocs”.

Um governo da elite esquerdista usando a militância radical para arrefecer os ânimos da oposição.

Piadas censuradas por brasileiros

Léo Lins não veio ao Japão
Léo Lins não veio ao Japão

Através da página “Brasileiros no Japão”, brasileiros utilizaram o Facebook para se mobilizar contra a vinda do humorista brasileiro Léo Lins, ao Japão. Motivo: ele fez o público de uma de suas apresentações “stand up” no Brasil, ir às gargalhadas contando piadas sobre o pânico dos japoneses após o terremoto de Março de 2011.

Minha família é de Ishinomaki e, sinceramente não senti-me ofendido com a performance do humorista. Afinal, tanta gente deprimida, precisando de um motivo para sorrir, rir, esquecer seus problemas dando risada da desgraça dos outros, que seja. Quem somos nós, brasileiros no Japão, para impeder que alguns de nós caia na gargalhada?

Agosto e a chuva de meteoros

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Nas primeiras horas de hoje, dia 13 de Agosto, no Japão, será possível observar um espetáculo celeste.

Segundo o Observatório Astronômico Nacional, a partir da meia-noite é possível contemplar mais de 50 estrelas cadentes por hora.

As estrelas cadentes são corpos celestes que se encandeiam quando, em alta velocidade, encontram a atmosfera do planeta Terra.

Anualmente a chuva de meteoros de Perseu tem seu auge no mês de Agosto.

Ao contrário de eclipses, o fenômeno celeste é melhor visualizado a olho nu. Os melhores locais são praias sem iluminação e acampamentos em montanhas. Basta ficar atento no céu à Nordeste.

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Ofensiva chinesa tem retaliação política de Japão e EUA

A semana foi marcada por ações políticas dos governos do Japão e dos Estados Unidos com relação à intensa movimentação da Marinha Chinesa nos mares do Sudeste Asiático. 

Criada pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado norte-americano, aprovada e divulgada no dia 29 de Julho, a resolução 167 condena as atitudes tomadas pelo governo comunista chinês em territórios marítimos de países do Sudeste Asiático. “Nos últimos anos, ocorreram numerosos incidentes envolvendo embarcações chinesas que desestabilizaram a região”, diz o documento.

Do seu lado, nos dias 25, 26 e 27 de Julho, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe visitou três países envolvidos em tensões por disputas territoriais da China. O premiê sugeriu a líderes da Tailândia, Filipinas e Malásia uma ação conjunta para conter os avanços da China nos territórios de outros membros da ASEAN.

Na Malásia, Abe anunciou ao presidente Joe Bidden que o país criará logo o seu próprio conselho de segurança nacional, nos moldes do norte-americano. Nas Filipinas, o presidente Benigno Aquino III recebeu a notícia de que o Japão pode fornecer à marinha Filipina dez veleiros para proteger suas ilhas da ameaça chinesa. Porém, a opinião pública filipina achou pouco. Benito Lim, professor de Ciências Políticas na Universidade Ateneo de Manila, subestimou o impacto dos veleiros na defesa do país argumentando que não serão páreos frente aos modernos armamentos chineses, citou o website do diário filipino Inquirer.

Os abusos do governo comunista chinês na região são numerosos. Além da invasão do território marítimo das ilhas Senkaku do Japão, em Abril de 2013, o relatório incluso na resolução 167 do Senado norte-americano lista a ameça sobre o golfo da Tailândia, águas de Brunei e Malásia. Além disso, embarcações chinesas cortaram cabos de pesquisa sísmica de um navio vietnamita de exploração de petróleo, em Maio de 2011 e barraram a entrada do recife Scarborough, em Abril de 2012.

Ainda em andamento está a presença de navios de patrulha chineses desde o dia 8 de Maio de 2013 ao redor dos penedos Second Thomas, há 195 quilômetros (105 milhas náuticas) noroeste da ilha Filipina de Palawan, na cadeia de ilhotas Spratly.

A edição online do jornal Asahi Shinbun noticiou na última segunda-feira (29) a cínica afirmação do ministro da Defesa da China, Geng Yansheng: “os treinamentos da marinha chinesa no oeste do Oceano Pacífico já se tornaram rotina.” Recentemente o governo chinês publicou mapa oficial na China que novamente adota a contestada linha em “U”, ou “nine-dash line”, como fronteira chinesa nas águas do sudeste asiático, incluindo as Ilhas Spratly (Filipinas) e as Paracel (Vietnã) em seus domínios.

CONTRADIÇÃO: Golfo de Aden (Mar da Arábia). Setembro de 2012. Treinamento anti-pirataria realizado em visita combinada entre marinheiros do destroyer US Winston S. Churchill e da fragrata Yi Yang da Marinha Chinesa do “Exército de Libertação do Povo” (PLA). Segundo a descrição da foto no Wiki Commons, “o foco do exercício era a cooperação entre as marinhas chinesas e americanas em detector, embarcar e procurar por embarcações piratas. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 2nd Class Aaron Chase)
CONTRADIÇÃO: EUA treinam marinha chinesa no Golfo de Aden (Mar da Arábia) em Setembro de 2012. Foto de treinamento anti-pirataria entre marinheiros do destroyer US Winston S. Churchill e da fragrata Yi Yang da Marinha Chinesa. (Aaron Chase)

Imigração Japonesa deporta 75 Filipinos

Entre mulheres, homens e crianças, 75 cidadãos filipinos foram deportados ontem, dia 9 de Julho, informou o noticiário da rede de TV Filipina GMA.

Eles se encontravam detidos temporariamente nas cadeias de Bureau de Imigração das principais cidades japonesas, como Nagoia (foto) e Tóquio.

A permanência ilegal é a infraçāo mais cometida pelos Filipinos, atualmente a terceira maior comunidade estrangeira dentro do Japão, atrás dos coreanos e chineses.

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Panasonic enfurece redes de TV japonesa

Lançamento da Panasonic permite escolha entre as redes de TV tradicionais e canais da internet no televisor.

app-homeSmart Viera. Uma nova geração de televisores permite aos canais de tevê pela internet tornarem-se conhecidos pela grande massa, competindo em igual condição por anúncios comerciais. O lançamento irritou as redes de difusão presentes no Japão.

Asahi, Fuji, TBS, e outras gigantes da mídia audiovisual desejam que a Panasonic altere o novo televisor de modo que seus programas apareçam primeiro quando o aparelho for ligado. Segundo a versão online do jornal Yomiuri, todas as redes de televisão recusaram-se a veicular anúncios do lançamento da Panasonic [].

É que a partir dessa inovação, os telespectadores poderão confrontar o que as grandes redes de televisão não divulgam – ou distorcem – com o apresentado na internet, como vídeos no Youtube, Vimeo e Niconico.

O poder de optar está revolucionando a teledifusão como jamais experimentamos e a mídia não vê a novidade com bons olhos. A informação mereceu apenas uma nota curta na edição impressa do diário Asahi no dia 7 de Julho.

Agora é o telespectador que, usando seu controle remoto, faz a escolha entre a grande mídia televisiva ou os canais da internet. Além disso, o novo televisor da Panasonic pode ser acionado por um tablet, baixa apps, grava e armazena programas, proporcionando ainda mais facilidade de comparação.

“Este é o início do fim do monopólio de notícias pela grandes redes de televisão”, espera o diretor do canal Sakura do Youtube, Satoru Mizushima.

O grupo a que pertence o canal levou às ruas de Tóquio milhares de manifestantes contra a atuação tendenciosa da mídia japonesa em Outubro de 2012. Apesar da grande proporção dos eventos no centro da capital japonesa, nenhum canal de tevê abordou o assunto.

Já aparecem no Twitter, em Japonês, movimentos em defesa do formato original do aparelho. Esses internautas exaltam a liberdade de escolha do telespectador e são contra a legislação vigente no Japão, que favorece ao monopólio na difusão de informações.

Alguns tuítes falam que isso diminuirá o controle da mente pela grande mídia, porque são as tevês que produzem o formato do controle da opinião pública por outras emissoras de TV e jornais do mundo inteiro. (OH)

Smart Viera

China expressa desejo por Okinawa


“Chegou a hora”, dizem sociólogos chineses e
m artigo no jornal de maior circulação no país comunista 

O arquipélago Ryukyu, uma cadeia de ilhas que vai do Sul de Kyushu até Taiwan, a porta de entrada do Sudeste asiático pelo Oceano Pacífico.
O arquipélago Ryukyu, uma cadeia de ilhas que vai do Sul de Kyushu até Taiwan, a porta de entrada do Sudeste asiático pelo Oceano Pacífico.


Artigo no People’s Daily nesta quarta-feira (08)  inicia exatamente o plano de dominação do Oceano Pacífico que videomakers japoneses alertaram com compartilhamentos no Yutube e Twitter no ano passado. Nos videos, a China começa tomando o arquipélago de Senkaku, depois a cadeia de ilhas Ryukyu, da qual fazem partes as ilhas de Okinawa, que pertence ao Japão, mas abriga a maior base norte-americana na região Ásia-Pacífico.

Em artigo de autoria de Zhang Haipeng e Li Guoqiang, o jornal que é a voz do Partido Comunista Chinês (PCC), afirma numa mídia de massa para a opinião pública chinesa, que “chegou a hora da reconsideração sobre disputas territoriais não resolvidas acerca das ilhas Ryukyu”, informou o website South China Morning Post, na noite após a publicação impressa.

Os autores são professores renomados da Academia Chinesa de Ciências Sociais, considerada o mais importante conselho de intelectuais chineses, comandados pelo Estado. O desejo já era conhecido desde 1971 quando uma comissão da ONU indicou a potencial presença de petróleo no fundo do mar da região.

Desde 2007 a Petrobrás explora petróleo na base off shore de Okinawa,  a Nansei Seikyuu Kabushiki Gaisha, em parceria majoritária com a japonesa Sumitomo.

Republicar material do website yukionews.wordpress.com sem informar seus autores é violação da lei internacional de direitos autorais. Para assegurar sua permissão, por favor, entre em contato conosco.

Quem quer o Japão no TPP?

Tevê NHK mostra cartaz de protesto em Okinawa
A mídia mostra insatisfação dos okinawanos com a presença norte-americana em seu arquipélago. Entre os manifestantes, no entanto, as opiniões divergem. (Imagem: Reuters)

Jornalista conservador, em 1974, Gary Allen denunciou em seu livro-dossiê “The Rockefeller File” o que seria a elite ao redor da super rica dinastia Rockefeller, na época dos irmãos John D. e o vice-presidente dos EUA, Nelson Rockefeller. O Conselho de Relações Exteriores, Council on Foreigner Relations (CFN, na sigla em Inglês) é uma organização baseada em Nova Iorque, atualmente chamado de “think tank”, com site na internet e influência total na mídia de massa ao redor do mundo.

O Conselho dividiu o mundo para controlar as duas partes. E, não é de agora, planeja internacionalizá-lo, criando o governo mundial. Mas para esse plano ter sucesso, as barreiras econômicas, fronteiras políticas, diferenças culturais, além dos sentimentos nacionais de cada povo precisam ser enfraquecidos. É por isso que a mídia mundial, depois da 2ªGM, passou a demonizar todo tipo de nacionalismo, identificando-os com a o Terceiro Reich, a Alemanha de Adolf Hitler.

Na Ásia, com uma guerra ocorrendo na península coreana, a Guerra da Coreia em 1950, e o país sob custódia do quartel general das forças de ocupação (general head quarter, GHQ na sigla em Inglês), o Japão viveu anos decisivos de 1945 até 1952. Conhecido pelo “milagre econômico”, o período pós-guerra ainda tem questões a serem resolvidas entre o governo da sociedade japonesa e os países que participaram da ocupação.

No “sengo“, ou seja, pós-guerra, três gerações de japoneses foram submetidas à propaganda utilizada para que o plano de internacionalização fosse bem sucedido no país.  O modo como o Japão mudou é conhecido de milhares de brasileiros com ascendência japonesa residentes no arquipélago. O comportamento do povo mudou em relação ao tempo em que seus avós foram educados.

Mal entendimento da própria História, desinteresse em política, suicídios, adoração pelo mundo e padrões ocidentais. São indícios de perda da identidade nacional japonesa, conceito que sua mídia principal, rede estatal NHK, relaciona com nacionalismo, como visto, um sentimento contrário aos interesses do almejado governo mundial.

Foi nesse contexto que o gabinete do primeiro-ministro eleito em dezembro de 2012, Shinzo Abe do Partido Liberal Democrata (PLD), partido no poder na maior parte do período pós-guerra que, pela primeira vez num feriado de Golden Week foi instituído o dia da lembrança da restauração da soberania nacional (Shuken Kaifuku Kinen Bi), 28 de Abril.

A maior cartada contra o governo mundial, em defesa das liberdades e tradições nacionais de cada povo deve ser dada do âmbito da Organização Mundial do Comércio. O premiê Shinzo Abe já concordou em participar das conversações sobre o tratado de livre comércio TPP (Trans-Pacific Partnership), a partir do qual, outra vez fatores externos podem levar à mudanças forçadas dentro do Japão.

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Para NHK heróis japoneses da Segunda Guerra são “criminosos”

Após a batalha, chineses que abominaram as façanhas ruins do exército chinês na cidade aplaudem o exército japonês. Esta foto mostra soldados japoneses e cidadãos chineses congratulando-se durante a entrada em Nanking, em 17 de Dezembro de 1937, quatro dias antes do final da campanha. Os cidadãos estão com fita branca no braço. É uma bandeira japonesa dada para diferenciá-los dos soldados chineses escondidos, que trajavam à paisana.
Após a batalha, chineses que abominaram as façanhas ruins do exército chinês na cidade aplaudem o exército japonês. Esta foto mostra soldados japoneses e cidadãos chineses congratulando-se durante a entrada em Nanking, em 17 de Dezembro de 1937, quatro dias antes do final da campanha. Os cidadãos estão com fita branca no braço. É uma bandeira japonesa dada para diferenciá-los dos soldados chineses escondidos, que trajavam à paisana.

Seguindo a mesma linha editorial anti-japonesa há 67 anos, a rede de TV e internet NHK publicou uma notícia sobre a visita da comitiva de 170 parlamentares japoneses ao templo de Yasukuni, em Tóquio, na qual se referiu com a palavra “criminosos” aos 14 militares japoneses executados no dia 23 de Dezembro de 1945, após serem condenados no Tribunal de Tóquio, durante a Segunda Guerra Mundial.

A matéria contendo a palavra ofensiva ficou online por algum tempo ao longo do dia na versão em Língua Portuguesa do portal NHK World. O texto foi compartilhado aos usuários do Facebook pela fanpage de uma empreiteira, mas foi removida do ar horas depois pelos gestores do conteúdo da NHK.

Como de praxe na pequena mídia comunitária dos brasileiros no Japão, numa avalanche de informações não-validadas, mais tarde foi a vez do site da empreiteira publicar uma “matéria explicativa”, citando como fonte das informações blog de brasileiro residente no Japão e a Wikipédia, cujo conteúdo, de elaboração colaborativa e aberto para constantes edições, tem deficit em credibilidade.

Em sua “explicação”, a empreiteira condenou o patriotismo japonês, usando o termo “nacionalismo”, que ganhou conotação pejorativa no universo esquerdista da mídia japonesa e ocidental. Os acampamentos do exército japonês na Ásia se transformaram em “colonialismo”. O texto foi escrito com base nas informações correntes na grande mídia e afirma que coreanos e chineses “foram massacrados e violados pelo exército japonês”.

O fake de Nanking – Desfazer a lavagem cerebral perpetuada há 67 anos dentro da mídia, universidades e escolas do Japão vai levar, em hipótese positiva, pelo menos duas gerações. O GHQ, quartel general das forças de ocupação constituído por russos e norte-americanos, implementou a tática de guerra de informação para derrotar o povo japonês que, mesmo com a rendição de seus governantes, considerava-se vencedor da grande guerra.

Para este objetivo, o GHQ esteve presente durante seis anos e sete meses no Japão, eliminando todos os focos de orgulho nipônico. Assim como diz a lenda, os árabes atearam fogo à biblioteca de Alexandria, os Aliados eliminaram todos os livros de História, reeditando-os e contando sua versão da História do Japão. Fizeram o mesmo com a Constituição do Japão, um país democrático já naquela época.

Um episódio exemplar é a entrada das tropas japonesas na cidade chinesa de Nanquim. Os soldados foram aplaudidos como salvadores por cidadãos da verdadeira pátria chinesa nas ruas da cidade. As tropas estavam estacionados na Manchúria, naquela época o estado independente Manchukuo, recém libertado da ameaça vermelha da Rússia derrotada em 1905.

Dentro da China, o exército do Partido Nacionalista de Chiang Kai Shek era ferozmente combatido pelos exércitos particulares de líderes regionais do Partido Comunista Chinês, braço ideológico da União Soviética na internacionalização do comunismo. Somando as marchas do exército vermelho, as vítimas de armistícios entre comunistas e comunistas, comunistas contra nacionalistas e a repressão de ambos exércitos contra civís, a China tinha mais cadáveres do que bodes espiatórios para condenar.

Na noite da magnífica chegada dos japoneses à Nanking um agente chinês a serviço da KGB coordenou o sequestro de um soldado japonês, acusando-o de um crime. A falsa acusação elevou a importância da situação e atraiu o exército japonês para o Sul. Abrindo o caminho para os soviéticos do revolucionário Lênin, do ditador Stálin e do “traidor” Trótski alcançarem a península coreana.

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